Nesse período de festas, quando a procura por diversos tipos de carne é intensa, é muito importante que o consumidor redobre os cuidados na hora de comprar carne bovina, pois são muitos os casos recentes de produtos irregulares apreendidos por todo o País. A nutricionista da Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo, Martha Machado, dá alguns conselhos de como evitar e para reconhecer quando uma carne é imprópria para o consumo.
"O primeiro cuidado na compra da carne é verificar a procedência e, nesse caso, basta verificar se há carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), a melhor garantia de que a carne é resultante de bois inspecionados e vacinados" – comenta. Outra vantagem do carimbo SIF, acentua Martha Machado, é que ele significa abates bovinos acompanhados desde o curral até o fim do processo de refrigeração, congelamento e transporte do produto.
De acordo com a técnica, cuidados adicionais devem ser tomados na ponta final do consumo. "Não compre carne exposta a temperatura ambiente e verifique se ela apresenta aspecto saudável, isto é: cor vermelho-claro, quase cereja e consistência firme", aconselha a nutricionista, recomendando evitar carnes de cor escura ou com manchas cinzas e verdes.
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Martha Machado lembra ainda que carnes resfriadas devem ser consumidas em até três dias. Já as carnes congeladas podem ser conservadas de três meses a um ano antes de serem consumidas.
Saiba mais
Para saber mais sobre o consume de carnes você pode acessar o blog Carne Saudável (www.carnesaudavel.blog.br), que foi criado para discutir e alertar sobre a importância do acompanhamento da qualidade fitossanitária da carne bovina do Brasil, país que é dono do maior rebanho do mundo e que produz anualmente 9 milhões de toneladas de carne – 7,3 milhões só para consumo doméstico. O objetivo do blog é erradicar possíveis enfermidades e, em última instância, colaborar para salvar vidas.
O Carne Saudável tem por compromisso denunciar os contraventores que colocam no mercado produtos que põem em risco a nossa vida e a de nossos filhos. Pretende também exigir probidade e decência dos órgãos competentes, cobrando o rigor no trabalho de fiscalização para o qual foram criados, já que metade da carne comercializada no País não passa por inspeção federal e até mesmo frigoríficos legalizados operam sem cumprir as normas fitossanitárias básicas.