Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e divulgado no início deste mês concluiu que a fragilidade em idosos de São Paulo é precoce em relação aos países desenvolvidos e, depois dos 75 anos, avança com rapidez.
Os principais sintomas são a perda de peso involuntária, fadiga, fraqueza, diminuição da velocidade de caminhada e baixa atividade física. A amostra contou com 689 idosos com mais de 75 anos e mostrou que o problema triplicou em apenas dois anos - passou de 14% para 45%.
Segundo a doutora Andrea Dario Frias, coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita, a fragilidade é causada principalmente pela má alimentação e/ou desnutrição, cenário que em nosso país é um pouco desanimador. "Estima-se que no Brasil existam cerca de 1,3 milhões de idosos com baixo peso, sendo que a desnutrição representa atualmente mais de 35% nos registros de mortes de idosos nas regiões metropolitanas", afirma.
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Além disso, estudos que avaliaram a alimentação de idosos no estado de São Paulo mostraram que existe um consumo insuficiente de vitaminas e minerais, tais como cálcio, ferro, magnésio, vitamina B6 etc, além de um baixo consumo de proteínas e fibras. "Muitos idosos que vivem sozinhos ou apenas com seu cônjuge acabam dando preferência pelo consumo de alimentos industrializados prontos, fáceis de preparar. Na maioria das vezes tais alimentos são ricos em gorduras, sódio e açúcar, possuindo o que chamamos de calorias vazias, ou seja, não possuem nutrientes que garantem mais disposição, saúde e bem estar nessa fase da vida" comenta Andrea.
Para piorar a situação, com o envelhecimento a absorção de certos nutrientes como vitaminas e minerais fica prejudicada e isso resulta no agravamento da síndrome da fragilidade. Por isso, a especialista chama a atenção para um cuidado maior com a alimentação dos idosos. "É importante ficarmos atentos aos sinais da fragilidade que podem se manifestar precocemente, por volta dos 60-65 anos. Para que esse problema seja prevenido ou revertido, a dieta dos nossos pais, avós e outros entes queridos deve ser balanceada, rica em frutas, hortaliças, cereais integrais, carnes magras e laticínios desnatados" explica a pesquisadora.
"Nessa faixa etária, é altamente recomendável que se faça uma suplementação com alimentos que sofreram adição de nutrientes, fortificados com substâncias antioxidantes, entre outros princípios ativos benéficos, pois dessa forma é possível assegurar que o organismo esteja recebendo tudo o que ele precisa para chegar bem aos 80, 90 ou quem sabe até os 100 anos de vida" diz Andrea.
Um exemplo de alimento que pode ser recomendado para esse momento da vida é o Suprinutri Sênior. Avaliado em estudo clínico com 60 idosos residentes no Lar dos Velhinhos de Piracicaba e aprovado pela Anvisa como alimento especial para população idosa, o complemento alimentar é formulado com ingredientes nobres e saudáveis como a aveia, isolado protéico de soja, germe de trigo, castanhas, gergelim e enriquecido com as vitaminas e minerais que mais se encontram deficientes em uma alimentação na vida adulta. "Quando incorporado à alimentação diária, esse complemento alimentar proporciona, em apenas uma porção, uma quantidade adicional de proteínas de alto valor biológico, fibras, vitaminas e minerais", afirma a coordenadora.
Os principais resultados alcançados com o consumo do complemento é a melhora na saúde óssea, o bom funcionamento intestinal e o aumento da disposição mental e física, ou seja, uma ótima alternativa para prevenir ou conter a síndrome da fragilidade em idosos.
*Andrea Dario Frias é coordenadora do Centro de Pesquisa Sanavita, PhD em nutrição e conselheira científica da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais - SBAF.