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Vacina pentavalente começa a ser distribuída aos estados

Agência Brasil
10 jan 2020 às 08:53
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O Ministério da Saúde começou a distribuir nesta quinta-feira (9) 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente aos estados, que vão encaminhá-las em seguida aos municípios. De junho a dezembro do ano passado, a oferta foi irregular por causa de problemas com os fornecedores. A vacina garante proteção contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta).

Segundo o ministério, o Brasil compra a vacina por meio do Opas (Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde), pois não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e em análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mercado mundial.

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Em São Paulo, a vacina pentavalente, destinada a bebês a partir de 2 meses de idade, continua em falta em algumas UBS (Unidades Básicas de Saúde), mas é possível encontrá-la em pequenas quantidades em outras. Aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, a vacina imuniza os bebês contra tais enfermidades. É ainda necessário aplicar o reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

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Assim como a pentavalente, a vacina DTP, que previne contra difteria, tétano e coqueluche, estava em falta nos postos de São Paulo, mas já é encontrada nas UBS. A vacina é aplicada como reforço aos 4 anos.

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A reportagem da Agência Brasil apurou, na manhã de hoje que, na zona leste, as vacinas não eram encontradas na UBS Oratório e na de Vila Formosa II. A UBS de Vila Formosa I tinha as duas vacinas. Na zona oeste, na UBS Parque da Lapa e na Ipojuca, as vacinas DTP e pentavalente estavam disponíveis em poucas doses.


Já na UBS Vila Dionísio, na zona norte, faltava a pentavalente, mas havia a DTP. Na UBS Vila Ramos, também na zona norte, havia a DTP e a pentavalente tinha acabado de chegar ao local. Na UBS Santo Amaro, na zona sul, não havia disponibilidade da pentavalente, apenas da DTP e, na UBS Mooca, zona leste, o atendente informou que havia doses suficientes de DTP e pentavalente para a população.

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A recomendação dos atendentes é ligar todos os dias para as UBS para saber sobre o abastecimento das vacinas.


Novo lote - Em nota divulgada pela prefeitura de São Paulo, a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), explicou que a liberação de um novo lote da vacina pentavalente depende da BTG (Baixa do Termo de Guarda), concedida pela Anvisa, segundo circular da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, e segundo o Boletim Epidemiológico de dezembro do ministério. De acordo com a nota, as coordenadorias regionais de saúde estão remanejando as doses quando é possível, com o objetivo de manter a disponibilidade da vacina nas regiões.


A nota acrescenta que está previsto o recebimento de algumas doses da vacina no início da segunda semana deste mês e que, assim que chegarem, serão rapidamente distribuídas a todas as salas de vacina do município. A vacina pentavalente tem como público-alvo crianças de 2, 4 e 6 meses de idade.

O Programa Municipal de Imunizações da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Covisa informou ainda que a vacina DTP, distribuída pelo Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, aguarda análise conclusiva do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia, para que sua distribuição seja autorizada. No texto, a Covisa admite que "há desabastecimento da DTP nas salas de vacinas do município de São Paulo" e conclui que ainda não havia previsão de data para normalização do abastecimento.


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