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UTI de hospital é fechada após suspeitas de mortes

25 fev 2013 às 17:25

O Hospital Evangélico mantém desde sábado (23) a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral fechada por causa do afastamento de toda a equipe médica e de enfermagem chefiada pela médica Virgínia Helena Soares de Souza, ex-chefe do setor que foi presa no dia 19 de fevereiro, suspeita de ter antecipado a morte de pacientes internados no local.

Dez leitos foram interditados, segundo informação repassada pela direção do hospital em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (25). Os pacientes internados receberam alta ou foram realocados em outras UTIs - o hospital ainda tem UTI neo-natal, coronariana e cirúrgica. São, ao todo, 62 leitos, sendo 50 destinados ao Sistema único de Saúde (SUS).


Sobre a reabertura da UTI Geral, a direção do Hospital Evangélico ainda não tem previsão para que o setor volte a funcionar, mas a direção está em contato com outros médicos para montar uma nova equipe. Nos próximos dias deve haver a contratação de especialistas para o local.


Críticas - a equipe do Hospital Evangélico e a Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba, mantenedora do Hospital, criticaram a atuação da Polícia Civil, ao que chamaram de atitude precipitada, no caso da prisão da médica Virgínia e de outros suspeitos de terem participado da antecipação de mortes de pacientes.


Os responsáveis pelo hospital e pela sociedade entraram com uma representação na Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná (SESP) e na Vara de Inquéritos Policiais contra a delegada do Núcleo de Represão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, por causa da ação e prisão dos suspeitos.


Eles também pedem a abertura, por parte da SESP, de um procedimento administrativo para averiguar a violação de segredo de Justiça, por causa da divulgação de documentos pela imprensa sobre o processo contra os médicos suspeitos.

Prisões – nesta segunda-feira (25), uma enfermeira que era procurada desde sábado (23) pela polícia se apresentou à sede do Nucrisa. Ela seria mais uma das pessoas envolvidas na suspeita de antecipação de mortes de pacientes na UTI Geral do Hospital Evangélico. Ainda no sábado, três médicos também foram presos. (com informações do repórter Rubens Chueire Jr, da Folha de Londrina).


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