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Um terço dos jovens entre 14 e 25 anos nunca usa camisinha

26 mar 2014 às 16:32

Um levantamento realizado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) revelou que um terço dos jovens entre 14 e 25 anos nunca usa camisinha em suas relações sexuais.

A pesquisa levantou dados de 1.742 jovens e ainda constatou números importantes relacionados a drogas, estilo de vida, álcool e aborto.


Cerca de 32% das jovens entre 14 e 20 anos já engravidaram ao menos um vez. Dessas, 12,4% sofreram ou provocaram aborto. "Pelas estatísticas que temos de aborto natural, acreditamos que 8% das meninas tiveram abortos provocados, muitas vezes feitos em clínicas clandestinas, que colocam as garotas em risco", aponta uma das responsáveis pela pesquisa, Clarice Sandi Madruga.


Além disso, segundo o levantamento, 79% dos entrevistados não pratica atividade física frequentemente e 57% não faz nem exercícios leves, como andar de bicicleta ou jogar futebol. "Não esperávamos esses dados para jovens. O maior acesso a computador, smartphone, videogame pode estar vinculado com esse índice", afirma a pesquisadora Ilana Pinsky.


Outro indício importante constatado pela pesquisa é a relação entre o jovem e o álcool. Metade dos entrevistados bebe e um quarto afirmou já ter dirigido embriagado pelo menos uma vez no último ano.


Entre os que consomem álcool, um terço bebe abusivamente toda semana. O consumo é considerado abusivo quando se trata de quatro ou cinco doses em um período de duas horas.


Quanto a drogas ilícitas, a mais comum é a maconha. 8% dos entrevistados afirmou ter fumado pelo menos uma vez no último ano. Em segundo vem a cocaína com 4,8% de incidência.


Garotas


Alguns índices identificados foram mais preocupantes em meninas. O sedentarismo para elas foi aproximadamente 15 pontos percentuais superiores em relação ao número dos homens.


Quanto ao preservativo, 38% das jovens entrevistadas disseram nunca usar, enquanto no universo total da pesquisa, o índice alcançou 29%.


O percentual de mulheres que dirigem embriagadas é baixo, cerca de 3,8%, porém quase um terço afirma acompanhar motoristas alcoolizados.

(Com informações de O Estado de São Paulo)


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