A pneumonia é uma infecção respiratória grave e caracteriza-se por febre, tosse com catarro, e, em muitos casos, precisa de internação, podendo levar a pessoa à morte se não tratada adequadamente.
A doença é responsável por altas taxas de internações e mortalidade, especialmente entre crianças menores de cinco anos. Cerca de 15 milhões de crianças são hospitalizadas por ano, por pneumonia, em países em desenvolvimento. A doença também é responsável por cerca de 20% dos 8,8 milhões de óbitos anuais em todo o mundo.
Levantamentos do Ministério da Saúde comprovam impacto significativo das vacinas contra a Influenza A (H1N1) e anti-pneumocócica na redução de internações por pneumonia nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS).
Vacina anti-pneumocócica
A vacina pneumocócica (contra pneumonia) conjugada foi introduzida no calendário básico de imunização infantil do Brasil para menores de 2 anos em 2010. Até então, a vacina era direcionada às pessoas com mais de 60 anos, principalmente residentes em asilos ou casas de apoio à idosos.
Posteriormente, a vacina também foi disponibilizada para indígenas, profissionais da saúde e gestantes, ou pessoas com mais de 2 anos que apresentem condições que predisponham (direta ou indiretamente) às infecções pneumocócicas recorrentes, particularmente às formas graves, como: Esplenectomia (cirúrgica ou funcional, como na anemia falciforme); Deficiência de imunoglobulinas; Neoplasias malignas; AIDS; Fístula liquórica798; Doenças pulmonares (enfisema, brônquite crônica, bronquiectasias); Insuficiência cardíaca, renal ou hepática.; Diabetes e Alcoolismo.
A vacina reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo"). Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas (meningite, sepse).