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Setenta e sete são diagnosticados com HIV em Londrina

28 nov 2013 às 17:46

Para encerrar a campanha "Dia Mundial de Luta Contra a AIDS: prevenir é o papel de todos nós", a Secretaria Municipal de Saúde programou uma solenidade para a apresentação dos números relacionados ao HIV/AIDS em Londrina. O evento será realizado nesta sexta-feira (29), a partir das 15h, no Museu Histórico, localizado na Rua Benjamin Constant, 900.

Em 2013, o município realizou 4.671 testes rápidos de HIV, o dobro do número de 2012. A gerente municipal de DSTs e tuberculose, Regina Cortez, disse que o acréscimo é resultado da descentralização dos trabalhos. "Capacitamos mais 135 profissionais neste ano, que somados aos 200 de 2012, totalizou 335 pessoas aptas a realizar o teste rápido. Com isso, 80% das UBS oferecem o serviço paralelamente ao Centro de Testagem e Aconselhamento", afirmou.


Do total de testes realizados foram diagnosticados 77 casos positivos, dos quais 64 em homens e 13 em mulheres. Para Regina Cortez o combate se dá por meio da informação e da mudança de comportamento.


Ela observou que o diagnóstico precoce tem vantagens individuais e coletivas. "Individualmente, com o bom manejo da doença o paciente terá qualidade de vida e mais tempo sem apresentar os sintomas. Coletivamente, ciente da contaminação, deixará de transmitir o vírus, o que propiciará a redução da transmissão do vírus", pontuou a gerente.


Com os 77 casos diagnosticados neste ano em Londrina, são 2.048 casos registrados de AIDS na cidade. No entanto, para cada caso confirmado há cinco pessoas que estão infectadas com o vírus HIV e desconhecem a situação. "Ou seja, é preciso encontrar mais de 10 mil portadores do vírus", enfatizou Regina Cortez.


Histórico


O 1º de dezembro foi instituído em 1987 como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. O objetivo é despertar a consciência da sociedade e de órgãos públicos para a necessidade de se adotar medidas efetivas de prevenção, assim como reforçar os sentimentos de solidariedade e compreensão entre as pessoas.

O laço vermelho é utilizado desde 1991 como solidariedade e comprometimento na luta contra a doença. Ele foi lançado por um grupo de profissionais de arte em Nova Iorque.


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