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Sementes do Egito podem ser fonte da bactéria E.coli

05 jul 2011 às 12:46

A Agência Europeia de Segurança Alimentar anunciou nesta terça-feira (5) que um dos lotes de sementes de feno-grego, também conhecido como alforva, importado do Egito, em 2009, é a fonte "mais provável" da contaminação da bactéria E.coli que se alastrou pela Alemanha e França. A semente é usada como especiaria e tem o sabor amargo – sendo indicada para a redução do colesterol e glicose no organismo. Também pode ser usada como fertilizante.

O lote suspeito, de 15 toneladas, foi importado em 2009 pela Alemanha e redistribuído para outros países. As autoridades europeias indicaram que as sementes entraram no mercado comunitário por meio da Itália, sendo daí enviadas para a Espanha, Alemanha, França, Holanda, Áustria e o Reino Unido.


Os surtos da bactéria E. coli começaram em maio, na Alemanha, e em junho, na França. Foram registados 48 mortos na Alemanha e um na Suécia por causa da bactéria. Os pacientes contaminados se queixam de diarreias e mal-estar. Ao todo, foram identificados 4.178 casos em países da União Europeia, além da Noruega e da Suíça.


Em relatório divulgado nesta terça-feira, a agência informou ainda que a conclusão é de um grupo de trabalho especial que analisou o surto com o objetivo de descobrir a origem dos surtos infeciosos.


A agência pediu à Comissão Europeia que aplique as medidas necessárias para evitar novas contaminações. Segundo os especialistas, o ideal é que os países que receberam lotes suspeitos entrem em contato com as autoridades europeias. Outra recomendação é evitar o consumo de sementes cruas.

Na semana passada, o Ministério da Agricultura do Egito rebateu as suspeitas que as sementes de feno-grego exportadas para a Europa tenham estado na origem da infecção. Segundo as autoridades do país, não foi identificada a presença da bactéria E. coli no Egito nem registros de suspeitas.


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