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SAMU de Londrina atende emergências psiquiátricas sob nova diretriz

01 dez 2015 às 15:23

Desde o início desta semana, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Londrina está atuando com nova diretriz de atendimento de emergências psiquiátricas, conforme os direcionamentos repassados em capacitação realizada nos dias 26 e 27 de novembro. O curso foi elaborado pela Diretoria de Serviços Complementares De Saúde, SAMU e 17ª Regional de Saúde, e foi voltada para o atendimento ao portador de transtorno mental ou em uso de substância psicoativa, nas situações de emergência.

Participaram cerca de 50 servidores, divididos em duas turmas, com enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores do SAMU. Foram oito horas de treinamento para cada turma. Na capacitação foi repassado o controle de sinais e sintomas e a avaliação clínica e psiquiátrica, para diferenciar se os casos são de atendimento neurológico ou clínico.


Os participantes também discutiram sobre o álcool e drogas, incluindo quais os sintomas, a abordagem e principais patologias causadas por essas substâncias, além de discutirem o transtorno de humor e esquizofrenia e o manejo do paciente, que é priorizado na seguinte ordem: verbal, com diálogo; químico, pela administração de medicamentos; e físico, que é a contenção, feita apenas em último caso.


A diretora dos Serviços Complementares de Saúde, Cláudia Denise Garcia, explicou que o serviço já era prestado pelo SAMU, porém o trabalho não era pautado por uma normativa, uma regra. "Antes, o trabalho não estava organizado e sistematizado e agora todos os SAMUs dos municípios que compõem a 17ª Regional de Saúde terão o mesmo direcionamento, pois passaram pelo mesmo treinamento", informou.


Atendimento

A população que precisa deste tipo de atendimento pode acionar o SAMU, através do telefone 192, durante 24 horas por dia. O atendimento de emergência é feito pelos profissionais do SAMU. Depois, eles fazem uma avaliação do caso e encaminham o paciente aos locais adequados para dar sequência ao tratamento, podendo ser as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), prontos- socorros dos hospitais e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dependendo de cada caso.


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