Um pedido de desculpas da secretária municipal de Saúde, Josemari de Arruda Campos, por carta, foi o que a diarista Alzira de Jesus Moraes Amaro recebeu depois de ter ajuda negada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no início da semana. A mãe da diarista, Rosa de Jesus Nogueira, 73 anos, passou mal na última segunda-feira (2) e como ela não conseguia se movimentar devido a uma isquemia cerebral, sem sucesso Alzira chamou a ambulância e por fim recorreu a um amigo para levar a mãe até o Hospital da Zona Sul, em carro particular.
Casos como o da dona Rosa têm sido comuns nestes dois meses de greve, conforme afirma o promotor Paulo Tavares. Ele encaminhou um documento ao prefeito Nedson Micheleti e à direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Londrina (Sindiserv), o qual agrega todas as denúncias referentes à Saúde durante o período da greve.
A gerente do Programa Municipal de Saúde da Família, Marilda Kohatsu, explica que das 53 UBS de Londrina, 16 estão em funcionamento na zona urbana - três na Zona Sul, quatro na Zona Norte, duas no Centro, incluindo o Pronto Atendimento Municipal (PAM), duas na Zona Oeste e cinco na Zona Leste - e 12 na zona rural.
Estão sendo realizadas apenas as demandas diárias, sem possibilidade de agendamento de consultas, com prioridade para o pré-natal de gestantes. ''Medicamentos para pacientes crônicos com hipertensão e diabetes estão sendo distribuidos normalmente, além das vacinas'', informa.
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