Falta de ar, angústia, desconforto e sensação de claustrofobia. Estes são alguns dos sintomas descritos por 30% dos pacientes que precisam passar pela ressonância magnética, exame que retrata imagens de alta definição dos órgãos por meio da utilização de campo magnético.
Realizado pela primeira vez em seres humanos em 1977, o exame era demorado e levava cinco horas para produzir uma única imagem, com pouca nitidez, se comparada aos padrões atuais. Além disso, a máquina era extremamente barulhenta e desconfortável, com diâmetro apertado que causava aos pacientes a estranha sensação de estar enclausurado. Mas afinal: você sabe quando este exame necessita ser feito e como ele funciona?
A ressonância magnética serve para identificar lesões profundas e articulares, possibilitando a visualização de cartilagens, meniscos e ligamentos – o que não é possível por meio da radiografia. Ela permite o diagnóstico preciso de lesões musculares, auxiliando o médico na indicação do tratamento mais adequado para cada caso.
"A ressonância é também um método utilizado para detectar traumas e doenças degenerativas, além de ser muito útil na identificação de tumores em diferentes partes do corpo", afirma o radiologista Dr. Abdalla Skaf.
Segundo ele, com a evolução da tecnologia, a redução dos ruídos emitidos pelos equipamentos de ressonância foi de 50% desde o surgimento deste exame. Além disso, o tempo de realização do procedimento também foi reduzido significativamente. "Hoje, uma ressonância de joelhos pode ser concluída em apenas 15 minutos", afirma o especialista.
Ele lembra que a ressonância magnética não utiliza radiação, porém uma vez que o aparelho tem um potente campo magnético é preciso retirar joias e outros objetos metálicos antes do procedimento. "Pacientes que utilizem marca-passo não podem realizar o procedimento por causa do magnetismo da máquina", finaliza Dr. Skaf.
Como funciona um aparelho de ressonância magnética: