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Recursos em atraso serão repassados em duas parcelas a hospitais de Londrina

15 jan 2015 às 13:39

Os funcionários terceirizados responsáveis pelos plantões nos hospitais secundários de Londrina vão começar a receber os valores atrasados nesta sexta-feira (16), quando haverá a nomeação oficial do novo presidente do Consórcio Intermunicipal do Médio Paranapanema (Cismepar). O cargo, deixado pelo prefeito de Rolândia, Johnny Lehmann, no mês passado, será ocupado pelo prefeito de Prado Ferreira, Sílvio Damaceno.

Sem presidente nas últimas semanas, o Cismepar ficou impedido de realizar transições bancárias e, consequentemente, repassar recursos às empresas terceirizadas responsáveis por realizar os plantões nos hospitais da Zona Norte (HZN) e da Zona Sul (HZS). A ata de nomeação de Damaceno saiu nesta quinta-feira (15), quando ele se reuniu com representantes do Governo do Estado, da Prefeitura de Londrina e dos hospitais secundários para explicar a situação.


Sem dinheiro, HZN e HZS chegaram a restringir o atendimento por alguns dias nas últimas semanas.


Em nota enviada à imprensa após a reunião, o Cismepar esclareceu que o montante em atraso será liquidado em duas parcelas iguais, "sendo a primeira prevista para repasse amanhã (16), quando o novo Presidente deverá ter finalizado os procedimentos legais para transferência de recursos financeiros, e o restante deverá ser liquidado na próxima sexta-feira, dia 23 de janeiro". "Outros encaminhamentos também serão discutidos pelo comitê diretor do convênio para que estas dificuldades não venham a se apresentar novamente", garantiu o consórcio na nota.


O órgão lembra, ainda, que o ano de 2014 foi marcado pela "insuficiência orçamentária" dos serviços. Ou seja, os recursos repassados pelo poder público não foram suficientes para pagar todos os plantões, isso por conta da "ampliação significativa tanto da necessidade e do número de plantões na porta de entrada de urgência dos hospitais estaduais de nível secundário, quanto do valor unitário do plantão".

A Secretaria Estadual de Saúde, responsável por repassar valores ao Cismepar, iniciou um estudo para reorganizar os números e tentar resolver o problema.


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