O pronto-socorro do Hospital Evangélico (HE) de Londrina pode fechar as portas para os usuários do Sistema Único de Saúde a partir do dia 3 de fevereiro. É o que garante nota enviada à imprensa na tarde desta sexta-feira (3) pelo Corpo Médico da Associação Evangélica Beneficente de Londrina (Aebel), entidade mantenedora do hospital.
No documento, os profissionais definem os "problemas com os honorários médicos" o principal motivo para a paralisação dos atendimentos. "Vale ressaltar que os médicos que integram o corpo clínico do HE são profissionais autônomos, sem vínculos empregatícios com a instituição", lembra a nota.
O Corpo Médico da associação chegou a se reunir em assembleia no dia 5 de dezembro. Os profissionais decidiram, por unanimidade, "deixar as escalas de plantões de sobreaviso".
Na nota, os médicos destacam que, atualmente, pelo menos doze especialidade contam com um número aquém de médicos: Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Torácica, Cirurgia Pediátrica, Endocrinologia, Gastroenterologia, Infectologia Pediátrica, Neurologia, Neurocirurgia, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia e Pneumologia. "(...) fato que tem inviabilizado há vários meses o tratamento de excelência que sempre foi a característica fundamental dos profissionais de saúde desta instituição", observam os profissionais no documento.
O Corpo Médico prometeu detalhar a situação em coletiva de imprensa marcada para a manhã deste sábado (4).