A maioria dos usuários do SUS está satisfeita com os profissionais da saúde que participam do programa de expansão do atendimento médico do governo federal. Segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), 86% dos usuários afirmaram que qualidade do atendimento de saúde melhorou muito após chegada dos profissionais.
Os dados do levantamento foram divulgados nesta quinta-feira (4) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro. "O programa beneficiou as periferias das cidades, o interior do país. Chegou efetivamente a população mais vulneráveis", disse o ministro.
Foram realizadas 4 mil entrevistas, entre 4 de junho e 6 de julho, em 200 municípios de todos os estados do País que contam com médicos do programa.
"Aqueles que usam o programa, 50 milhões de brasileiros que são atendidos pelas equipes do programa na periferia das grandes cidades, no interior do país, hoje, dizem estar satisfeitos com o atendimento", disse Chioro.
"Essas pessoas não tiveram dificuldade de adaptação, se sentem bem cuidados, sentem confiança nos seus médicos. Eles cuidam, eles acolhem, eles orientam, eles visitam seus pacientes. São médicos que estão, todos os dias, consultando mais, atendendo melhor, ouvindo melhor, tratando cada vez mais o Brasileiro que depende do SUS e não tinha o direito, antes, a ter médico em seu posto de saúde, com dignidade", afirmou o ministro.
Um total de 84% dos entrevistados apontou satisfação em relação à duração da consulta médica. Para 83%, houve melhoria nos esclarecimentos sobre problemas de saúde e 80% revelaram satisfação em relação ao acompanhamento sendo feito sempre pelo mesmo profissional.
A pesquisa revelou que 74% dos entrevistados acreditam que o programa está melhor do que o esperado. No universo de pessoas pesquisadas, os pontos mais fortes do programa são a competência dos profissionais, citada por 96% dos entrevistados, e a forma com que foram tratados durante o atendimento (90%).
A ampliação do atendimento e o aumento no número de consultas foram citados por 58% dos entrevistados. A presença dos médicos todos os dias nas unidades básicas de saúde foi mencionada por 33% e a atenção dos profissionais com os pacientes foi elogiada por 37%.