A baixa umidade do ar pode desencadear uma série de complicações respiratórias e agravar doenças já existentes. Portanto, se o tempo estiver seco, colocar em prática algumas dicas pode evitar maiores problemas.
Segundo a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, devemos ficar em estado de atenção quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, e em estado de alerta ao cair para 20% a 12%. Abaixo destes níveis é decretado estado de emergência. Quanto menor for a umidade do ar, mais cuidados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias.
Em consequência do tempo seco, o ressecamento das vias aéreas leva a doenças como rinite e rinossinusite, uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal; assim como a descompensação de asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que diminuem a capacidade respiratória.
Grupos de risco:
Embora haja registros de baixa umidade do ar em muitos Estados brasileiros, as regiões sudeste e centro-oeste enfrentam os maiores problemas, intensificados pela falta de chuva e aumento no nível de poluição no ar.
Independentemente da região, os principais grupos de risco são os portadores de doenças respiratórias crônicas e os indivíduos mais expostos a ambientes de baixa umidade.
A SPPT pede atenção redobrada aos pacientes que já têm problemas respiratórios, aconselhando-os a seguir corretamente as orientações médicas e manter rigorosamente o tratamento indicado.
Dicas: