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Imunização infantil

Prescrição médica não será necessária para vacinação de crianças no Paraná

Pedro Marconi - Grupo Folha
27 dez 2021 às 16:02

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- Gustavo Tacaki
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A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) e a Prefeitura de Londrina vão contrariar a posição do Ministério da Saúde e não irão pedir prescrição médica para vacinação contra Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Na semana passada, o ministro Marcelo Queiroga disse que o ministério iria deixar “as famílias tranquilas para que possam, livremente, optar por vacina ou não seus filhos, após a orientação do médico e a assinatura do termo de consentimento livre esclarecido.”


Durante evento da prefeitura, nesta segunda-feira (27), o prefeito Marcelo Belinati foi questionado pela imprensa sobre o assunto. Ele foi taxativo na resposta e reforçou o posicionamento que adiantou por meio das redes sociais dias antes. “O objetivo (de pedir prescrição médica) é muito claro: trata-se de uma questão política e ideológica para atrasar a vacinação. O mundo inteiro liberou a vacinação de criança, órgãos técnicos de saúde liberaram, inclusive a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Não tem sentido nenhum”, elencou. 

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O chefe do Executivo municipal também frisou a importância da vacinação, independentemente do público. “Mais de dez milhões de crianças já foram vacinadas no mundo e não temos relatos de reações graves. A maneira de prevenir o avanço da pandemia é se vacinando. Só não vê quem não quer. Quanto mais vacina, menos casos, internações e menos mortes.” 

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Por meio de nota encaminhada à FOLHA, a Sesa afirmou que “o Estado defende a ampliação da vacinação para toda a população, inclusive, com a expectativa de que o Ministério da Saúde reveja a posição” em relação à imunização de crianças. “O Paraná não vai exigir receita médica”, aponta o texto.


Continue lendo na Folha de Londrina.

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