Segundo pesquisadores
Curitiba passa a contar com mais dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps) funcionando em tempo integral. O Caps Portão, voltado ao atendimento de pessoas com transtornos mentais, e o Caps Bairro Novo, que atende usuários de álcool e drogas, ganharam no total 15 leitos para atender pacientes que eventualmente apresentem piora clínica ao longo do tratamento.
Com esta ampliação, Curitiba passou a ter sete dos 12 Caps funcionando ininterruptamente. "No início do ano passado, a estrutura dos Caps permitia apenas 80 internações ao ano. Com este aumento de equipamentos funcionando 24 horas, podemos oferecer até 4 mil internações no mesmo período", ressalta o diretor do departamento de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde, Marcelo Kimati.
Expansão - Com a ampliação de leitos, haverá a expansão do número de psiquiatras e psicólogos atuando na atenção primária, através dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (Nasf). "Esses profissionais estão trabalhando nas unidades básicas de saúde realizando avaliações e qualificações para as equipes de Saúde da Família, diminuindo a demanda para os ambulatórios de psiquiatria", conta a coordenadora de Atenção Psicossocial, Flávia Adachi.
Outra ação realizada pela Prefeitura de Curitiba para fortalecer o funcionamento dos Caps e das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, foi a Unidade de Interconsulta Psiquiátrica (UIP). Ele funciona durante toda a noite e fins de semana, e conta com um psiquiatra plantonista que, quando necessário, se desloca para as UPAs ou Caps, fazer a avaliação e atendimento dos pacientes internados.
"Com esta iniciativa conseguimos qualificar a atenção médico-psiquiátrica nestes serviços e a abordagens de intercorrências nos serviços integrais de saúde mental", disse o gerente de assistência da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (Feaes), Deivisson Vianna.