Um estudo realizado pela Universidade de Harvard apontou quais doenças representam os maiores riscos de contágio para os estrangeiros durante o período da Copa do Mundo.
A maior incidência se deu através de infecções de pele, seguidas de diarreia e, em terceiro, dengue e malária. Foram utilizados relatos de 1,6 mil pessoas que ficaram doentes após viagens ao Brasil entre 1997 e 2013.
Os problemas de pele eram causados, na maioria das vezes, pela larva cutânea, presente na areia das praias e que penetra na pele sem necessidade de nenhum ferimento de entrada. Esta larva é encontrada nas fezes de animais, como cães e gatos.
A pesquisa também revelou que o maior número de internações foi resultado da dengue e malária, já a febre amarela não teve nenhum registro. No entanto, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomendam a vacinação, além da imunização para gripe e sarampo.
A malária têm maior ocorrência na região amazônica, próxima à Bacia, de mesmo nome, e o mosquito tem rotina noturna. Enquanto isso, os mosquitos transmissores da dengue e febre amarela se concentram am grandes centros urbanos e depositam seus ovos em poças de água. A dengue não têm vacina, a solução é a prevenção, além do uso de repelentes. Apesar disso, pesquisadores informam que a Copa será realizada no inverno brasileiro, época na qual a dengue se manifesta menos.
Outras doenças que preocupam são as sexualmente transmissíveis. É estimado que um em cada cinco viajantes internacionais se envolve em sexo casual no exterior e em metade desses encontros, aproximadamente, não é usado nenhum método de prevenção, como a camisinha.
(Com informações do Portal Terra)