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Paranaenses acima de 50 anos terão 4ª dose contra a Covid-19

04 jun 2022 às 13:38

O Ministério da Saúde atendeu pedido da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná para a liberação da segunda dose de reforço (ou 4ª dose) da vacina contra a Covid-19 para pessoas a partir de 50 anos, além de trabalhadores da saúde. A decisão foi formalizada por meio da publicação das Notas Técnicas Nº36 e 37/2022.


O secretário de Estado da Saúde, César Neves, esteve em Brasília e solicitou a readequação da estratégia ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), considerando o aumento de casos de coronavírus e de síndromes respiratórias.


A aplicação da segunda dose de reforço do imunizante já está disponível a estes públicos e deve ser administrada respeitando um intervalo mínimo de quatro meses a partir do primeiro reforço (3ª dose). A aplicação é organizada pelos municípios. 


Segundo dados do sistema nacional, cerca de 4,3 milhões de paranaenses não tomaram a dose de reforço e 1,3 milhão deixaram de fazer a segunda dose convencional (D2). De acordo com o secretário, o imunizante adicional é uma maneira de expandir a proteção e conter casos mais graves da doença.


“A dose extra é ideal para possibilitar uma camada maior de resistência contra o vírus. Embora este seja um período mais acentuado de confirmações de casos, é possível notar como a eficácia da vacina tem contido as complicações e agravamentos da Covid-19 em todo o Estado”, enfatizou o secretário.


Dia D


Programado para o próximo sábado (11), o dia D da vacinação vai reforçar a necessidade de continuação da imunização contra a Covid-19, além de outras doenças, para atualização da carteirinha da população em geral. De acordo com o secretário, a intensificação da campanha é fundamental para ampliar a cobertura vacinal no Estado.


“As pessoas que por algum motivo ainda não completaram seu calendário de vacinação devem comparecer a um posto de vacinação e receber o imunizante o quanto antes. Vacinar é a principal ação no combate à pandemia e é somente pela vacina que seremos capazes de superar esse vírus”, ressaltou César Neves.

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