O crescimento de internações por Covid-19 no Paraná também elevou em cerca de 600% o consumo de medicamentos usados para intubar os pacientes. Com a tragédia se aproximando, o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, disse que há estoque "apenas para três ou quatro dias". A declaração foi dada à AERP (Associação das Emissoras de Radiofusão do Paraná). Gráficos do próprio Ministério da Saúde mostram que o repasse dos remédios ao Estado caiu drasticamente em apenas sete meses.
Segundo a ferramenta Localiza SUS, o Paraná foi agraciado desde o início da pandemia com 210 mil unidades desses produtos médicos. O mais enviado é o rocurônio, um relaxante muscular (91.650 mil do total), seguido da fentanila, que ameniza a dor (56.500 mil) e o propofol (22.575 mil), aplicado em anestesia geral. O balanço aponta que agosto do ano passado foi o mês que o governo federal mais encaminhou os itens (144.525 mil unidades), mas o índice sofreu uma queda abrupta em março (23.645 mil), algo em torno de 83%.
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