A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) confirmou nesta quarta-feira (19) mais 11 casos de Monkeypox no Paraná. Os novos casos foram registrados em Curitiba (8), Londrina (1), Maringá (1) e Cascavel (1).
Ao todo, o Estado soma 254 diagnósticos positivos da doença, 74 suspeitos e nenhum óbito. Foram descartados 722 casos suspeitos.
Entre os casos confirmados, 239 são homens e 15 são mulheres. A maioria das confirmações é de pessoas na faixa etária de 20 a 39 anos.
“É importante que a população continue atenta e, caso apresente algum sintoma, procure um serviço de saúde para coleta de amostra para exame”, alerta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Em Londrina
Londrina contabiliza mais um caso confirmado de varíola dos macacos, transmitida pelo vírus monkeypox, em relação à última semana. Com isso, sobe para 11 o número de confirmações da doença. Trata-se de um paciente de 30 anos, do sexo masculino, o qual se se encontra em isolamento domiciliar e permanecerá assim até que os sintomas cessem.
Também sobe de 72 para 78 o número de notificações da doença, seis a mais do que na semana anterior. Os dados foram apontados no informe epidemiológico semanal sobre a varíola dos macacos, divulgado nesta terça-feira (18) pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde ).
No momento há sete casos suspeitos em andamento, cujos pacientes estão em isolamento domiciliar, e 48 casos descartados, três a mais do que na semana anterior. Desde o início do monitoramento, cinco casos foram encerrados como inconclusivos, e o boletim também aponta sete casos de pacientes que apresentaram sintomas e foram notificados, mas não fizeram a coleta dos exames.
Brasil e mundo
No Brasil, o primeiro caso da varíola dos macacos foi confirmado foi no dia 9 de junho, em São Paulo. No momento há 8.725 casos confirmados no país. São 74.247 casos no mundo, registrados em 118 países, e 37 óbitos.
Contágio e sintomas
A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece, principalmente, por meio de contato pessoal com lesões na pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos contaminados por pessoas já infectadas.
A infecção causa erupções na pele que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Além das erupções na pele, os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (gânglios inchados) e dores (muscular e cefaleia).
Em caso de aparecimento dos sintomas, a orientação é que o paciente busque atendimento em uma unidade de saúde, pública ou particular, para avaliação e, se necessário, iniciar o protocolo de tratamento.