A secretaria estadual da Saúde liberou a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos, no sistema público e privado, em toda a rede hospitalar do Paraná, a partir de segunda-feira (12). A decisão será formalizada com a publicação da Resolução número 610/2021, que deve ser disponibilizada ainda nesta quarta-feira (7), no site da secretaria.
Segundo o secretário Beto Preto, a liberação foi possível graças à redução na taxa de ocupação dos leitos Covid-19. "Temos observado uma redução na ocupação dos leitos, na fila de espera e na taxa de transmissão do coronavírus, como resultado da vacinação contra doença. Com isso, neste momento estamos liberando os procedimentos eletivos para aqueles hospitais que possuem condições de realizar esse serviço sem prejudicar os demais atendimentos”, disse.
De acordo com a orientação da Secretaria da Saúde, os hospitais que possuem capacidade de recursos humanos, com equipes profissionais disponíveis, insumos – incluindo medicamentos – e condições de realizar os procedimentos, poderão retomar essas atividades, até nova orientação. As ações devem respeitar as regras sanitárias daResolução Sesa número 632/2020.
FEDERAÇÕES – A decisão foi pactuada com as Federações dos Hospitais e Santas Casas. "A suspensão dos procedimentos foi necessária para direcionarmos os medicamentos de intubação e leitos de UTI para o atendimento à Covid-19. Agora com a taxa de transmissão menor que um e começando a baixar a taxa de transmissão da doença, podemos retomar os procedimentos para diminuir a fila de pacientes eletivos”, afirmou o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Paraná (Femipa), Flaviano Feu Ventorim.
Deste total, 4.598.674 são primeiras doses (76,4%), 1.355.379 segundas doses (22,5%) e 66.666 doses únicas (1,1%). Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde.
Para Rangel da Silva, presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná (Fehospar), além do atendimento, a produção dos hospitais também precisa ser retomada. "A volta das eletivas é de extrema importância principalmente devido a demanda reprimida deste período em que ficaram suspensas. Além disso, também temos a manutenção econômico-financeira das instituições, que ao longo da pandemia, têm lutado para manter as suas atividades, empregos e assistência com qualidade a todos os pacientes”, disse.