Após o assassinato de um adolescente dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabará, zona oeste de Londrina, a Prefeitura estuda medidas para melhorar a segurança dos servidores e moradores que utilizam a unidade.
O crime chocou a população no último dia 20. Bruno César Catarino, 17 anos, foi baleado dentro do carro por dois homens em uma moto. Ele buscou atendimento na UPA depois de ser alvejado na perna. Porém, os criminosos entraram no local e o executaram com tiros na cabeça.
Uma reunião entre representantes da Guarda Municipal e a Diretoria de Urgências e Emergências avaliou a hipótese de substituir as portas da UPA a fim de promover controle de acesso. "A medida depende do aval do Ministério da Saúde. A Secretaria Municipal vai realizar um estudo para viabilizar a instalação da porta", explicou o diretor da Guarda Municipal, Osmar Santos, em entrevista à rádio CBN Londrina.
Ainda segundo ele, o homicídio do rapaz é considerado um "caso isolado", e a atual demanda de guardas nas unidades do município já é suficiente para garantir a segurança dos usuários. "É uma situação atípica. Temos agentes nas Unidades Básicas de Saúde do Leonor e Maria Cecília, por exemplo, onde um deles fica na guarita e, o outro, nos fundos do prédio", acrescentou.
Um grupo de trabalho composto por integrantes da Autarquia Municipal de Saúde será formado para discutir os problemas de segurança. O diretor de Urgência e Emergência, Eduardo Silva, explicou que o objetivo é desenvolver um plano de segurança a fim de padronizar os procedimentos nas unidades de saúde. (Com informações da CBN Londrina).