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Obama determina investigação rápida sobre contágio por ebola

13 out 2014 às 09:12

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou no domingo (12) que seja feita o mais rápido possível uma investigação à "aparente" falha nos protocolos de controle de infecção que originou o contágio de uma enfermeira com o vírus ebola.

De acordo com nota divulgada pela Casa Branca, Obama falou por telefone com a secretária de Saúde e Serviços Humanos, Sylvia Burwell, sobre o contágio que ocorreu no hospital de Dallas, no Texas, onde morreu um liberiano infectado.


De acordo com o comunicado, o presidente norte-americano pediu à responsável uma investigação nos centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).


Ele pediu ainda que as autoridades federais de saúde tomem medidas adicionais "imediatas" para garantir que os hospitais em todo o país estejam preparados para seguir os protocolos adequados no tratamento do vírus.


Os funcionários enviados a Dallas vão trabalhar com as autoridades locais e estatais para rever os procedimentos de controle de infecções no hospital afetado e o uso de equipamentos de proteção.


As autoridades sanitárias vão fazer ainda um segundo teste para confirmar se a enfermeira, cuja identidade não foi revelada, está efetivamente contaminada pelo ebola.


A enfermeira trabalhava no centro hospitalar Texas Health Presbyterian, de Dallas, onde foi tratado o liberiano Thomas Eric Duncan, internado em 28 de setembro e que morreu no dia 4 de outubro.


"Ignoramos o que se passou durante o tratamento do paciente, mas em dado momento houve uma falha no protocolo de segurança que causou o contágio", disse hoje Thomas Frieden, diretor dos CDC, em entrevista.


A paciente está "estável, apresenta sintomas ligeiros e uma febre baixa", acrescentou.


As autoridades estão monitorando 48 pessoas que tiveram contato com Duncan durante a hospitalização e tentam descobrir quem esteve em contato com a enfermeira agora infectada.

Trata-se do segundo caso de contaminação fora do Continente Africano, depois de Teresa Romero, uma auxiliar de enfermagem de 44 anos, ter sido infectada ao tratar um missionário que morreu depois de repatriado de Serra Leoa para a Espanha.


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