A nova Maternidade do Hospital Universitário de Londrina já está em funcionamento. A unidade passou a receber gestantes na semana passada e a operar com total capacidade, a partir da conclusão do processo de instalação de mobiliário e de equipamentos e da contratação dos recursos humanos necessários para o atendimento referenciado. O funcionamento ocorre três meses após o anúncio do Governo do Paraná de um investimento da ordem de R$ 5 milhões, necessários para a infraestrutura e para contratação dos recursos humanos.
Considerada referência no atendimento a gestantes de alto risco, a unidade conta com 88 leitos e equipe multiprofissional. São três andares onde ficam distribuídos setores como o Pronto Socorro Obstétrico, alojamento conjunto, Centro Obstétrico com duas salas cirúrgicas, UCI (Unidade de Cuidado Intensivo) e UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Apesar de ser uma maternidade referência para casos considerados graves, é também um hospital amigo da criança, onde o atendimento considera vínculo familiar, aleitamento materno exclusivo e cuidado focado na família. O chamado atendimento humanizado inclui detalhes considerados importantes como a alternativa de realizar o parto na água e o atendimento feito por equipe multiprofissional e especializada. Entre os detalhes, está ainda um equipamento de ultrassom morfológico, capaz de avaliar aspectos físicos do bebê. Por meio das imagens é possível identificar possíveis malformações.
O vice-reitor da UEL (Universidade Estadual de Londrina), Airton Petris, lembrou que em maio passado a universidade enviou, com a colaboração da equipe técnica do HU, um relatório ao Governo do Paraná, solicitando providências para equipar a Maternidade, que havia sido utilizada como unidade referência a pacientes da Covid-19 durante toda a pandemia, na função de hospital de retaguarda. Em agosto passado, o vice-governador Darci Piana, juntamente com o secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, vieram a Londrina para uma cerimônia oficializar o investimento para operacionalizar a nova Maternidade.
Petris e a diretora da 17ª Regional de Saúde de Londrina, Maria Lúcia da Silva Lopes, visitaram a unidade na semana passada. Lopes explicou que o foco a nova maternidade fortalece o atendimento em rede, ou seja, organizado por meio de pontos de atenção, onde são ofertados serviços que determinam a estruturação de atenção secundária e terciária. Com a nova unidade em funcionamento, o Governo do Paraná pretende reduzir a morbidade materno-infantil e fetal impactando diretamente 22 municípios da Região do Médio Paranapanema (Amepar), embora o atendimento referencial deva beneficiar indiretamente mais de 90 cidades do estado. (Com informações da Agência UEL)