O Hospital Universitário de Londrina (HU) atende 21 municípios da 17ª Regional de Saúde e é referência no estado na realização de partos de alta complexidade. No ano passado, foram realizados 876 partos, dos quais 287 foram normais e 589 foram cesáreas.
O HU conta com 19 leitos para atendimentos desse tipo e a crescente demanda motivou o início da elaboração de um projeto para a ampliação do serviço.
De acordo com a diretora superintendente do HU, Dra. Margarida Carvalho, em 2006, quando foi construído o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), a maternidade precisou ser deslocada para outra ala do hospital, onde permaneceria provisoriamente, até a construção de um espaço específico para esse setor. Porém, a maternidade ainda permanece nesse local e necessita de novas adequações. "Isso acabou atrapalhando o fluxo de partos, porque duas salas cirúrgicas tiveram que ser cedidas para o CTQ. A construção da nova maternidade é uma necessidade prioritária do hospital", aponta.
O projeto arquitetônico já foi licitado e está em fase de elaboração. A superintendente adiantou que as novas instalações terão 6.940 metros quadrados, distribuídos em seis andares. O prédio terá 20 leitos para atendimentos de alta complexidade e outros 40 para baixa e média complexidade. Serão investidos, inicialmente, R$ 8,2 milhões pelo governo estadual, sendo que metade desse valor deverá ser liberada neste ano e a outra metade em 2014.
"A nova maternidade irá desafogar bastante o sistema e será equipada com UTI Neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais, que oferecerão todo suporte necessário para os pacientes", destaca Margarida. Segundo ela, o HU também está se cadastrando no Projeto Cegonha, do governo federal, que deverá dar suporte com recursos para a aquisição de equipamentos médicos.
Tatiana Ramazoti deu a luz à Miguel nesta semana na maternidade do HU.
De acordo com a superintendente, o início das obras está previsto para dezembro e o funcionamento do novo prédio deve ter início em 2016.