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Cardiologia

Nova diretriz orienta como medir pressão arterial dentro e fora de consultório para diagnóstico

Folhapress
12 abr 2024 às 09:35
- Ewa Urban/Pixabay
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A SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) lança, nesta sexta-feira (12), uma nova diretriz com formas de medição da pressão arterial para melhorar o diagnóstico de hipertensão.

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De acordo com as novas Diretrizes Brasileiras de Medidas da Pressão Arterial Dentro e Fora do Consultório, o diagnóstico definitivo de hipertensão arterial não deve considerar apenas os resultados obtidos nas medidas realizadas em consultórios.

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O documento destaca a diferença entre a medida de pressão feita no consultório médico e aquela que é analisada no cotidiano do paciente. Isso porque, em algumas situações, a pressão arterial de um paciente pode ser mais alta no consultório médico, uma situação que pode gerar estresse e ansiedade, mas no seu dia a dia o indivíduo apresenta a pressão controlada. Neste caso, um diagnóstico de hipertensão poderia levar à medicação incorreta.


Por outro lado, pacientes com pressão arterial que não têm o controle em residência e apresentam pressão arterial baixa no consultório não seriam corretamente diagnosticados –no Brasil, a prevalência de hipertensão é de quase 24%, segundo o relatório Estatística Cardiovascular da SBC, de 2023.

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A diretriz visa minimizar essas diferenças, evitando os dois casos, chamados de "hipertensos de avental branco" -casos com hipertensão no consultório, mas que não possuem a condição- e "hipertensos mascarados" -pacientes com diagnóstico, mas que não apresentam o sinal em frente ao médico.


A publicação é um conjunto de evidências reunido por 67 profissionais de diversas especialidades para ajudar na medição de pressão arterial dentro e fora do consultório.

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A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco modificáveis para morte e incapacidade no mundo, sendo um dos maiores fatores de risco para AVC (acidente vascular cerebral), doenças cardíacas (como doença coronariana arterial) e insuficiência renal.


Segundo o cardiologista Audes Feitosa, coordenador-geral da diretriz, é importante considerar diversos fatores antes do diagnóstico final de hipertensão. "A medida da pressão no consultório é um pouco mais frágil. A medida mais fidedigna seria uma medida fora do consultório, que o paciente faz em casa. Por isso, consideramos também algumas diferenças nos valores", explica.

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Em consultórios, os médicos consideram uma pressão arterial elevada de 140 por 90 mmHg (conhecida por 14 por 9, na linguagem popular). O normal é 120 por 80 mmHg (ou 12 por 8). Já em casa, uma pressão já considerada acima do normal é de 130 por 80 (13 por 8).


Feitosa afirma que existem dois métodos para a medição dentro de casa, a MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial), onde o paciente faz as medidas durante 24 horas com um aparelho que fica preso à cintura, e a MRPA (monitorização residencial da pressão arterial), cujos valores são medidos por cinco dias às manhãs e às noites com um aparelho. A utilização destas técnicas e equipamentos auxiliam na elaboração de um diagnóstico mais complexo e assertivo, diz o médico.

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"O acesso a estes equipamentos se faz necessário e merece um olhar atento. Não é apenas diagnosticar, tem que ter o diagnóstico adequado para, depois, tratar, com acompanhamento, para ter certeza que ele controlou a pressão", explica.


Cerca de dois terços dos pacientes hipertensos no Brasil não controlam de forma adequada a pressão arterial.


Por fim, o médico destaca algumas situações, como anomalias cardíacas ou outras condições genéticas, onde o diagnóstico de hipertensão no consultório já é possível de ser conclusivo. "Salvo nessas outras situações, o ideal é eu confirmar o diagnóstico com a medida da pressão fora do consultório", diz.


As Novas Diretrizes demonstram que o emprego de técnicas e/ou equipamentos inadequados podem levar a diagnósticos incorretos, tanto subestimando quanto superestimando valores e levando a condutas inadequadas e grandes prejuízos à saúde e à economia das pessoas e dos sistemas de saúde. "É importante dizer que hipertensão é um fator de risco para AVC, infarto e até demência, e que o controle adequado vai minimizar o risco, deixando o paciente com um comportamento semelhante de quem não sofre de hipertensão, basta medir a pressão arterial e fazer o controle de forma adequada", finaliza.


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