O Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública de Curitiba, confirmou que irá ajuizar nesta segunda-feira (11) denúncia sobre os crimes ocorridos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do Hospital Evangélico, entre janeiro de 2006 e fevereiro de 2013, em Curitiba.
O inquérito, que corria sobre segredo de Justiça, a pedido da delegada do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, teve o sigilo quebrado no dia 25 de fevereiro.
Virgínia Helena de Souza Soares, de 56 anos, e outros quatro funcionários do hospital são suspeitos de antecipar a morte de pelo menos seis pacientes. O MP-PR não informou se todos os indiciados pela polícia serão denunciados. Mais detalhes sobre o caso serão fornecidos à imprensa no período da tarde, quando o órgão diz que irá se pronunciar de maneira oficial.
Em entrevista concedida ao Fantástico neste domingo (10), a médica negou as acusações. "Nunca fui negligente, nunca fui imprudente, nunca tive uma infração ética registrada, uma queixa e exerci a medicina de forma consciente e correta", relatou.