A 1ª Promotoria de Justiça de Prudentópolis investiga o comércio ilegal de medicamentos de venda proibida, e já prendeu duas pessoas em flagrante. Na última quinta-feira (21), foram detidas a farmacêutica e a gerente de uma farmácia da cidade, que cobravam por remédios que não poderiam ser vendidos.
Segundo a promotora de Justiça Aysha Sella Claro de Oliveira, as cartelas de medicamentos eram adulteradas com canetinha para esconder os dizeres "venda proibida no comércio".
A denúncia chegou ao Ministério Público da Comarca através de um morador, que havia pago por um medicamento que deveria distribuído gratuitamente ou fornecido pela rede hospitalar. A Promotoria efetuou diligências e constatou a irregularidade. Foram apreendidos 130 mil comprimidos.
Após cumprir mandado de busca e apreensão deferido pelo Juízo da Comarca na última quinta-feira e prender as duas mulheres, a Promotoria, agora, rastreia o lote de remédios. Os sócios da farmácia já prestaram depoimento à polícia, de acordo com a Promotoria, e o inquérito deve ser concluído em breve. Com base nas conclusões do inquérito, o MP-PR tomará as medidas que julgar cabíveis no caso.
Na última sexta-feira, a Promotoria realizou operação de fiscalização em várias farmácias de Prudentópolis. Três estabelecimentos foram interditadas, mas por infrações administrativas e não pela venda irregular de remédios que deveria m ser de distribuição gratuita