As consequências da greve dos médicos-residentes no Paraná será alvo de investigação da Promotoria de Justiça de Proteção à Saúde Pública de Curitiba. Os responsáveis pelo Hospital Nossa Senhora da Luz, Hospital Universitário, Hospital Evangélico e Associação dos Médicos Residentes do Paraná deverão prestar esclarecimentos junto ao MP.
Os demais hospitais que estejam sendo afetados em razão da paralisação e as entidades envolvidas, Conselho Regional de Medicina e a Associação dos Médicos Residentes do Paraná, também devem ser ouvidos. O MP quer avaliar o real impacto causado pela greve até o momento.
Entre os questionamentos da Promotoria, está o levantamento das medidas adotadas para evitar prejuízos aos pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
O movimento é nacional e entra hoje no 11º dia de paralisação. Ontem, a Associação Nacional dos Médicos-Residentes (ANMR) apresentou ao Ministério da Educação uma proposta de reajuste da bolsa auxílio de forma parcelada. Os grevistas estão dispostos a aceitar o aumento imediato de 28,7% e 10% em setembro do ano que vem, o que totaliza a porcentagem de 38,7% exigida pela categoria. (Com informações do Bem Paraná)