O desejo de uma mulher rapidamente se transformou em um movimento popular relevante e conhecido em Londrina. Gabriela Vieira Batistela, mãe de um menino de quatro anos que tem paralisia cerebral, resolveu criar uma campanha para sensibilizar os moradores de Londrina para pedirem a instalação de uma unidade da AACD na cidade. Em abril, tinha como objetivo coletar 10 mil assinaturas para serem entregues à Câmara de Vereadores pedindo ao menos a doação de um terreno para a entidade, que possui 15 unidades espalhadas pelo país. A meta foi superada, com 12 mil assinaturas registradas.
Três vereadores irão até São Paulo discutir a possibilidade com gerentes da AACD. O encontro havia sido agendado para o início de junho, mas ainda não tem data confirmada.
"Vamos continuar coletando as assinaturas. Precisamos de total apoio da comunidade. A AACD não constrói novas grandes unidades há muito tempo, mas nada nos impede de termos esperanças", declarou Gabriela.
As dificuldades econômicas que o Brasil enfrenta, inclusive cortes nos gastos públicos, pode ser um fator determinante para que a AACD decida não abrir um centro de atendimento na cidade. A unidade mais recente construída pela AACD foi em setembro de 2014, localizada em Campina Grande (PE) e já enfrenta problemas financeiros graves. Em março deste ano a entidade chegou a paralisar o atendimento por falta de repasses da Prefeitura de Campina Grande. O atendimento foi retomado no mesmo mês.
Os vereadores londrinenses terão que apresentar propostas consistentes para a diretoria da AACD, principalmente garantias financeiras de que o município consiga honrar pagamentos.
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