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Mitos e verdades sobre a vacina da gripe

01 abr 2024 às 17:52

A vacina de gripe foi antecipada pelo Ministério da Saúde graças ao aumento da circulação de vírus respiratórios no Brasil. Podem se vacinar públicos prioritários como crianças, gestantes, puérperas, idosos, povos indígenas, trabalhadores de saúde, professores, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança, pessoas com doenças crônicas, entre outros.


A vacina está incluída no calendário vacinal e sazonal dos brasileiros há vários anos. Leandro Schimmelpfeng, clínico geral do Eco Medical Center, explica que o imunizante pode ter efeitos colaterais variados como febre de 38°C, dor no local da aplicação, um pouco de dor muscular, mal estar, fadiga e perda de apetite, mas que eles não duram mais de 48 horas.  


O médico explica que se a pessoa estiver doente, passando por alguma infecção ou estiver com febre deve se curar antes de tomar a vacina, para que o sistema imunológico se recupere. Ele ainda ressalta que quem possui alergia ao ovo, ao timerosal (produto conservante da vacina) ou tem a síndrome de Guillain Barré (polineuropatia que causa fraqueza muscular) não pode tomar a vacina da gripe.



Para os que já tiveram covid, o médico explica que é importante tomar a vacina da gripe, já que a proteção é contra um vírus diferente. Leandro ressalta, entretanto, que o paciente precisa estar curado antes de tomar o imunizante. É importante relembrar que várias vacinas podem ser tomadas junto com a da gripe, como a de Covid. 


Ainda respondendo uma dúvida frequente dos pacientes, o médico explica que a vacina disponibilizada pelo sistema público apresenta cobertura suficiente para as variações virais mais comuns no Brasil por ser trivalente. 


Ele ressalta, entretanto, que o imunizante oferecido pela rede privada pode ser uma opção para aqueles que vão viajar para o exterior e desejam ter uma proteção a mais, já que é tetravalente e protege contra uma variação a mais da que é oferecida pelo SUS. 


Por fim, o médico explica que tomar a vacina não exclui a possibilidade de contrair a doença, já que o sistema imunológico leva de quatro a seis semanas para se fortalecer após a vacinação, tempo em que é possível ser infectado pelo vírus. 


Leandro ressalta, no entanto, que essa ocorrência não é resultado da vacinação, mas sim do tempo necessário para desenvolver a imunidade.


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