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Ministro reitera que Mais Médicos não é eleitoral

27 out 2013 às 18:26

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reiterou nesta domingo, 27, no Recife, não ter havido critério eleitoral na distribuição dos profissionais do Programa Mais Médicos. Nesta segunda etapa do programa, o Estado de São Paulo, onde ele é pré-candidato do PT ao governo, recebeu o maior número de médicos: 276.

"O critério de distribuição é o de locais com mais pessoas que só dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), sem plano de saúde, e onde tem o maior número de pobres", explicou ele, ao frisar que "embora o Estado mais rico, São Paulo foi o que mais demandou profissionais".


"Dá Bahia em primeiro e São Paulo em segundo lugar", disse. A Bahia recebeu 274 na segunda etapa, dois a menos que São Paulo, mas soma 406 com os 132 médicos recebidos na primeira etapa do programa. São Paulo vem em segundo lugar, com 357 - a soma dos 276 mais 81 da primeira etapa.


O ministro deu entrevista na Base Aérea do Recife, onde esteve para receber os 151 profissionais destacados para Pernambuco nesta segunda etapa. Estava acompanhado dos prováveis candidatos ao governo de Pernambuco, o deputado federal João Paulo (PT) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), além do senador petista Humberto Costa. O governo pernambucano foi representado pelo secretario estadual de saúde, Antonio Figueira.


Ainda neste domingo, ele iria para São Paulo e na segunda-feira, 28, estará em Goiás, recepcionando os médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior. "Estou circulando por todo o País para acompanhar a maior operação de deslocamento humano que a FAB (Força Aérea Brasileira) já fez", afirmou, ao observar que são 2,2 mil profissionais chegando ao País entre o sábado, 26, este domingo, 27 e a segunda-feira, 28.

Até março do próximo ano, o Brasil terá recebido pelo menos 13 mil médicos, atendendo totalmente à demanda feita pelos 700 municípios, que solicitaram aproximadamente 12 mil profissionais, disse Padilha. Segundo ele, isso vai significar o atendimento a 46 milhões de brasileiros que não tinham assistência médica no posto de saúde.


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