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Ministro da Saúde reúne prefeitos de diversas regiões de saúde do Paraná

19 jan 2017 às 16:37

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, a partir desta sexta-feira (20), fará reuniões com prefeitos e secretários de saúde dos 231 municípios do Paraná que integram consórcios de Regionais de Saúde do estado.

Os trabalhos começam pelas cidades de Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. No sábado (21), o encontro com os gestores será em Paranaguá, com a participação de outros seis municípios do litoral paranaense; no início da semana, na segunda-feira (22), os municípios de Paranavaí, no Noroeste do estado, Cianorte e Campo Mourão vão sedear os debates e, na terça-feira (23), será a vez de Umuarama, região do Entre Rios, e Cascavel, na parte Oeste. Durante as visitas, serão feitos anúncios de liberação de recursos para serviços de saúde dessas regiões do Paraná que funcionavam sem contrapartida federal.


Os gestores à frente dos municípios e seus secretários de saúde participarão da palestra "Reflexão sobre as ações de saúde", onde serão discutidos assuntos relevantes para a otimização do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os convidados das reuniões de sexta-feira estão representantes dos municípios que compõem os consórcios da Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop), da Associação dos Municípios da Região dos Campos Gerais (Amcg), da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop). No sábado é a vez do consórcio da Associação dos Municípios do Litoral do Paraná (Amlipa), que estarão reunidos em Paranaguá.


Na segunda-feira (21), outros três consórcios participam de palestras com o ministro Ricardo Barros: Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (Amunpar), que reunirá prefeitos e gestores de saúde de 28 municípios; Cianorte terá a reunião os prefeitos e secretários de saúde do consórcio da Associação dos Municípios do Médio Noroeste do estado do Paraná (Amenorte) e fechando a agenda do dia acontece o encontro na cidade polo de Campo Mourão reunindo aqueles que integram a Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam). Fechando a agenda das regionais de saúde do Paraná, Barros visitará as cidades de Umuarama e Cascavel onde vão estar reunidos os prefeitos e gestores de saúde de 94 municípios que integram, respectivamente, os consórcios da Associação dos Municípios da Região do Entre Rios (Amerios) e da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop).


Prioridade do ministro Ricardo Barros nos primeiros 200 dias à frente da pasta, a otimização de gastos alcançou uma eficiência econômica total no país de R$ 1,9 bilhão, possibilitando aumentar a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS) à população. Destes, R$ 1,3 bilhão são destinados a serviços como Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), Atenção domiciliar, Centro Especializado em Reabilitação, Laboratório de prótese dentária e atendimento oncológico.


Mais de mil municípios de todos os estados e do Distrito Federal receberão verbas federais, para custear 5.933 serviços hospitalares e ambulatoriais, voltados à assistência especializada e atendimento de média complexidade. Também estão previstos recursos para serviços da rede de urgência e emergência, incluindo SAMU 192, de alta complexidade, como assistência oncológica. "É importante entender as necessidades, reconhecer as melhorias da parte do financiamento federal dos serviços de saúde. Criar uma boa articulação entre os entes federativos e a bancada federal para que os recursos possam chegar com maior facilidade ao estado", enfatiza Ricardo Barros.


Gestão eficiente


Além do financiamento de serviços e a habilitação de novos, a economia de recursos da atual gestão do Ministério da Saúde também permitiu a incorporação de novos medicamentos, como o dolutegravir usado no tratamento de aids, e na compra de repelentes para gestantes cadastradas no programa Bolsa Família. Considerado atualmente o melhor medicamento para tratamento da aids, o Dolutegravir foi adquirido 70% mais barato e a incorporação não alterou o orçamento do Ministério para aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão. Cerca de 100 mil pacientes começarão a usar o Dolutegravir no primeiro semestre de 2017.

O SUS incorporou outros cinco medicamentos. Entre eles, a apresentação em adesivo do medicamento Rivastigmina para Alzheimer; paracalcitol e cinacalcete para pacientes com hiperparatireoidismo; tobramicina um antibiótico inalatório e o 4 em 1 (Veruprevir, Ritonavir, Ombitasvir e Dasabuvir) para o tratamento de Hepatite C.


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