O Brasil registrou 95 mortes por Covid-19, nesta quinta-feira (23), chegando assim a 618.223 vidas perdidas desde o início da pandemia. O país também registrou 3.196 casos de Covid e chegou a 22.223.910 pessoas infectadas. É a primeira vez desde 24 de abril de 2020 que a média móvel de infecções fica abaixo de 3.000 por dia -foram 2.968, queda de 62%.
A média de óbitos agora é de 100 por dia, queda de 45% em relação ao dado de duas semanas atrás -trata-se do oitavo dia seguido abaixo de 150.
Alguns estados permanecem com problemas de instabilidade de registros, devido ao ataque cibernético contra o sistema do Ministério da Saúde, que ocorreu na semana passada. 21 apresentaram novos números sobre mortes e contaminados e 14 atualizaram os dados referentes à vacinação.
Segundo o Ministério da Saúde, o sistema e-SUS Notifica, que registra casos e mortes por Covid-19, voltou a funcionar na terça (21), depois de 11 dias fora do ar.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O Brasil registrou 909.932 doses de vacinas contra Covid-19, nesta terça. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 62.553 primeiras doses, 435.206 segundas doses. Além disso, foram registradas 1.705 doses únicas e 410.468 doses de reforço.
Ao todo, 160.926.764 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 142.733.050 pessoas com ciclo vacinal completo.
Assim, o país já tem 75,44% da população com a 1ª dose e 66,91% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 99,28 e 88,06%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.