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Londrina tem déficit de quase 100 médicos

06 fev 2013 às 17:46

A Secretaria Municipal de Saúde apresentou na manhã desta quarta-feira (6) a prestação de contas referente ao último trimestre do ano passado. Durante o evento, o secretário de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, fez uma explanação do atual momento do setor. "Estou muito preocupado com o que encontrei logo após assumir o cargo", disse. Falta médicos e estrutura para suprir toda a demanda. A frota está sucateada. A epidemia de dengue preocupa. E o dinheiro enviado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) - R$ 15 milhões por mês - é insuficiente.

O novo secretário fez uma lista com os principais desafios. Um deles envolve o déficit de médicos. Faltam quase 100 profissionais: 60 nos postos e mais de 30 para o Samu e os pronto-atendimentos. "A população tem que entender que a falta de pessoal só vai ser resolvida após a realização de concursos públicos", justificou.


De acordo com informações do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina, o município trabalha na contratação imediata de sete clínico-gerais, 30 plantonistas, oito pediatras, oito pediatras plantonistas, seis ginecologistas, dois cardiologistas, um anestesista e um urologista. "O restante vamos precisar de mais tempo para contratar", acrescentou o secretário.


O sucateamento da frota também preocupa: 60 dos 208 veículos da Secretaria de Saúde estão quebrados. "Sem contar as ambulâncias do Samu. Atualmente, contamos com quatro veículos básicos e um avançado. Vale lembrar que, quando assumimos, o município contava com apenas duas ambulâncias. Apesar da melhoria, ainda não suficiente. Temos a intenção de consertar mais carros e passar a operar com, pelo menos, nove veículos básicos e dois avançados, além do automóvel de transporte rápido dos médicos", destacou Souza.

A nova administração também pretende dar uma atenção especial ao Programa Saúde da Família (PSF). O secretário de Saúde e o prefeito Alexandre Kireeff foram até Brasília pedir mais recursos para a iniciativa. Atualmente, a prefeitura conta com cerca de 70 equipes do programa. "Não é suficiente para atender todo mundo. Precisamos de pelo menos 100 grupos do PSF. É um serviço essencial para a chamada atenção primária", destacou o secretário.


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