A Secretaria Municipal de Saúde divulgou um balanço preliminar da campanha de vacinação contra influenza, que iniciou no dia 23 de abril. Até agora, foram vacinadas em Londrina 85.758 pessoas, o que representa 53,23% da meta de 161.122 cidadãos que estão no público-alvo. Neste ano foram disponibilizadas, em todo o Brasil, as doses de vacina trivalente, que protege contra os vírus H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata.
O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, informou que a cobertura está baixa em alguns grupos prioritários, que têm um histórico de pouca adesão. São eles: crianças de 6 meses a 5 anos incompletos (receberam a vacina 7.662 crianças, que representam 25,83% da meta); gestantes (2.008 doses aplicadas, sendo 38,18% da meta) e puérperas (318 pessoas atingidas, ou seja, 36,81% da meta). Os idosos, por exemplo, que estão no grupo com maior adesão até agora, receberam 49.131 doses, da meta de 66.622 (73,75%).
Segundo Machado, o grande desafio é conscientizar as gestantes e as mães das crianças menores de cinco anos, para que busquem a vacinação. "Lembrando que é uma vacina segura, não há contraindicação, exceto nos casos de pessoas que têm alergia ao ovo, e coíbe contra os principais vírus de circulação no Brasil. A campanha não será prorrogada este ano, vai até o dia 1 de junho, e todas as Unidades Básicas de Saúde de Londrina têm doses em estoque", afirmou. O secretário lembrou ainda que a imunização evita as crises mais fortes de problemas respiratórios, reduz as internações e os casos mais agressivos de gripe, que podem levar ao óbito.
A imunização está sendo ofertada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da zona urbana, de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e também da zona rural, que seguem horário próprio. Para facilitar os atendimentos e o registro das doses, os cidadãos devem portar documentos pessoais e carteirinha de vacinação.
O público-alvo da campanha contra o influenza incluem pessoas acima de 60 anos, gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, povos indígenas, profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas.
No caso das crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos, a imunização acontece em duas aplicações, com intervalo de 30 dias entre cada uma. No entanto, aquelas crianças que já receberam as duas doses em 2017, necessitarão tomar apenas uma agora.
Também podem receber a vacina professoras e professores em atividade, de escolas públicas e privadas, filantrópicas e instituições de ensino superior. Para este público, a dose da vacina será disponibilizada após a apresentação de uma declaração emitida pela unidade de ensino onde o profissional atua.