O laboratório de exames de DNA da Universidade Estadual de Londrina (UEL) trabalha desde agosto para iniciar suas atividades e oferecer testes gratuitos à população. Enquanto os profissionais e estudantes são treinados, problemas estruturais e a falta de equipamentos têm atrasado o início das operações.
A expectativa é funcionar a partir de julho de 2014, garante a professora Maria Angelica Watanabe, coordenadora do laboratório ao lado da também docente Maria Helena Fungaro, ambas do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL.
"Esse tempo é normal, o trâmite nas instituições públicas é mais vagaroso e nós não queremos começar a trabalhar enquanto não estiver tudo funcionando corretamente", explica Maria Angélica. Segundo ela, o espaço destinado ao laboratório já está reservado, mas apresenta problemas, como vazamentos provocados pelo mal funcionamento de calhas. Reformas serão necessárias para normalizar o local.
Ao mesmo tempo, equipamentos próprios para a realização dos exames e pesquisas acadêmicas ainda não foram adquiridos. No Diário Oficial do Estado do Paraná desta sexta-feira (13) está previsto o repasse de R$ 500 mil para a compra dos instrumentos e materiais de consumo via licitação. O dinheiro virá do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA).
Quando estiver funcionando, o laboratório oferecerá gratuitamente exames de paternidade. De acordo com a professora Maria Angélica, no início deverão ser realizados entre 200 e 300 testes a cada três meses. Além dos estudantes, um grupo de quatro ou seis profissionais também atuará no projeto. "Sabemos da grande procura que este serviço terá e também da importância de colocar o projeto em prática para trazer mais um laboratório de excelência para a UEL", afirma.