A Justiça revogou parcialmente nesta segunda-feira (7) o sigilo sobre a investigação dos casos de antecipação de mortes no Hospital Evangélico de Curitiba. O caso está no Tribunal de Júri de Curitiba, onde testemunhas de defesa e acusação são ouvidas pelo juiz Daniel Surd Avelar, o mesmo que concedeu a quebra parcial do sigilo.
Com a quebra parcial, as testemunhas de defesa e acusação poderão falar normalmente sobre os depoimentos, se assim quiserem. Porém, os prontuários médicos e as interceptações telefônicas permanecem sob segredo de Justiça.
Nesta segunda, as testemunhas de defesa da médica Virgínia Soares, acusada de ser a responsável pela antecipação de mortes de pacientes internados na UTI do Evangélico, começaram a ser ouvidas. Segundo o advogado Elias Mattar Assad, que defende a médica, são cerca de 40 testemunhas que vão prestar esclarecimentos a favor de Virgínia.
A médica é acusada, junto com outras sete pessoas, de antecipar a morte de pacientes. Ela foi denunciada pelo Ministério Público (MP) do Paraná por sete homicídios duplamente qualificados, além de formação de quadrilha. Virgínia chegou a ser presa no dia 19 de fevereiro e ficou presa por quase um mês, até ser libertada pela Justiça. (com informações do repórter Rúbens Chueire Jr., da Folha de Londrina).