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Justiça obriga Estado a fornecer equipamento de R$ 500 mil a bebê da região de Londrina

21 nov 2014 às 18:39

Isabelly Vitória passou doze dos seus quinze meses de vida dentro do hospital. A criança está internada, atualmente, no Hospital das Clínicas (HC) de Curitiba, recuperando-se de um transplante de medula óssea. Com um dos pequenos pulmões lesionados por conta de todas as dificuldades, a menina só pode ir para casa, em Rolândia (região metropolitana de Londrina), se receber um marca-passo diafragmático.

O respirador artificial, de R$ 500 mil, é essencial para que Isabelly continue vivendo. Sem condições de custear a compra e a cirurgia para a implantação do equipamento, a família da criança contou com a ajuda de um advogado, que entrou na Justiça nesta semana pedindo para que o Governo do Paraná forneça o marca-passo ao bebê. O juiz da 2.ª Vara de Fazenda Pública de Londrina, Emil Gonçalves, acatou a ação nesta sexta-feira (21) e determinou que o poder público providencie o respirador artificial para a pequena Isabelly. "É mais uma batalha vencida", contou ao Bonde o pai da menina, Wagner Roberto Mello.


Pela liminar judicial, a Secretaria Estadual de Saúde tem dez dias para providenciar o marca-passo e a cirurgia ao bebê. "Só de pensar que ela vai ter o direito de ir para casa... É a melhor notícia do mundo", comemorou o pai.


Segundo ele, a menina foi internada em dezembro do ano passado com uma doença grave, que impedia que o organismo dela produzisse anticorpos e mecanismos de defesa contra outras patologias. Isabelly passou alguns meses sendo tratada no Hospital Infantil de Londrina, e só foi transferida para o Hospital das Clínicas da capita, em junho deste ano, também por conta de uma decisão da Justiça. No HC, a criança recebeu a medula da mãe e deu início a uma recuperação significativa. O pai do bebê elogiou o tratamento recebido por Isabelly no hospital de Curitiba. "é como se ela fosse filha deles".

Mello lembrou que a instalação do respirador artificial não vai resolver todos os problemas da criança. "Mas ela vai conseguir ter um convívio mais normal em casa e longe do hospital. Ela estando viva e batalhando já é uma alegria para gente", destacou.


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