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Conscientização

Junho Verde: Saúde alerta a respeito da importância do tratamento precoce da escoliose

Redação Bonde com AEN
05 jun 2024 às 16:14

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- SESA-CHT/AEN
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A escoliose é uma patologia que se carcateriza pela curvatura da coluna vertebral em forma de "S" ou "C" que, além de provocar desconforto e dores musculares, com o tempo pode causar alterações nos sistemas respiratório e cardíaco. Alguns dos indícios da doença são cintura assimétrica, um ombro mais alto que o outro e quadril inclinado. 


Assim, o mês de junho é usado para a camapnha mundial "Junho Verde: Mês Internacional da Conscientização sobre a Escoliose", que existe para destacar a importância do diagnóstico precoce e trazer mais atenção para a doença. 

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Além do tratamento por meio do uso de coletes ortopédicos, gesso e fisioterapia, em alguns casos é necessária a cirurgia para correção do desvio. 

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A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) implantou no CHT (Complexo Hospitalar do Trabalhador) o Serviço de Deformidades Pediátricas da Coluna Vertebral e, em pouco mais de um ano, já realizou pelo SUS (Sistema Único de Saúde) mais de 50 cirurgias de escoliose em crianças e adolescentes entre 3 e 18 anos. Outras 47 já estão agendadas para serem feitas tanto no HR (Hospital de Reabilitação) quanto no HT (Hospital do Trabalhador).  

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Casos

Os casos de escoliose infantil se apresentam com mais frequência durante o crescimento, sendo que a maioria dos quadros tem forma leve e com poucos sintomas. Porém, a doença pode se tornar mais grave com o passar do tempo.

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“Quando o tratamento proposto é o cirúrgico, a demora na realização deste procedimento o torna muito complexo, pois com a deformidade mais rígida os riscos de lesão neurológica e sangramentos são muito maiores. Quanto antes for realizada a cirurgia, menores os riscos de complicações e agravamento da enfermidade”, alerta o chefe do Departamento de Deformidades Pediátricas da Coluna Vertebral do CHT, João Elias Ferreira Braga.


Aos 14 anos, a adolescente Milena de Andrade Carvalho, moradora de Guaratuba, no Litoral do Estado, foi diagnosticada com escoliose idiopática. Sem causa definida, esse tipo de escoliose pode surgir a partir dos quatro anos até a adolescência e ocorre durante o estirão de crescimento. 

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Quando a condição da curvatura ultrapassa os 40 graus, a escoliose se torna progressiva e o paciente continua entortando. Essa condição ocorre com maior frequência em meninas e é muito importante que os pais estejam atentos a qualquer sinal do problema.


A adolescente conta que descobriu a doença por acaso, quando a mãe, ao amarrar o seu biquíni, observou que ela estava com a coluna torta e ao passar a mão percebeu a curvatura. "Decidimos então procurar atendimento médico e tive o diagnóstico da doença já com 50 graus de curvatura e indicação imediata de cirurgia.”

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Outro tipo de escoliose é a causada por doenças neuromusculares, como paralisia cerebral, mielomeningocele, distrofia muscular, atrofia muscular espinhal, entre outras. No caso do Lucas Batista da Paixão, de 18 anos, a paralisia cerebral que teve ao nascer foi o que desencadeou a condição. Com curvatura acima dos 100 graus, desconfortos respiratórios como falta de ar e asma, a posição do adolescente na cadeira de rodas estava bem limitada.


Para a mãe de Lucas, Daniele de Oliveira Batista, a cirurgia foi fundamental para melhorar a autonomia e qualidade de vida do filho. Eles esperaram por mais de dois anos e, depois de conseguirem, hoje Lucas consegue passear sem sentir dor. 

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“Ele também já consegue ficar em muitas outras posições que antes eram desconfortáveis e geravam muita dor. Só temos a agradecer a toda equipe médica pelos cuidados e ótimo atendimento prestado ao meu filho”, disse.


Cuidado

De acordo com o diretor superintendente do CHT, Guilherme Graziani, a Sesa está empenhada em ampliar ainda mais o número de cirurgias pediátricas de escoliose realizadas nas unidades. “Vamos continuar trabalhando para fornecer a toda população um atendimento com excelência e qualidade.”


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