Brasileiros formados no exterior têm nova chance para ingressar no Programa Mais Médicos. As 282 vagas não ocupadas por médicos brasileiros no edital de reposição em curso serão ofertadas a esses profissionais. Os médicos interessados devem se inscrever por meio do site de gerenciamento do Programa até o dia 1° de junho. Os médicos brasileiros com CRM do Brasil tiveram, como sempre, prioridade na alocação conforme suas preferências de município, tendo ocupado 79,5% das oportunidades ofertadas.
Os brasileiros formados no exterior interessados devem entregar a documentação necessária na sede do Ministério da Saúde, em Brasília, para análise pela coordenação do Programa. Após a divulgação das inscrições validadas, prevista para 13 de junho, os profissionais deverão escolher os municípios de preferência entre os que tenham vagas disponíveis, nos dias 22 e 23 de junho.
Os médicos intercambistas, ao contrário dos formados no país, passam por período de acolhimento – destinado à avaliação e ao treinamento desses profissionais – que deve ocorrer em julho. Após a aprovação neste módulo, os profissionais seguem para os municípios, e iniciam as atividades em agosto. Caso sobrem vagas após esta etapa da seleção, serão abertas inscrições para médicos estrangeiros formados no exterior.
REPOSIÇÃO – O Ministério da Saúde garante a reposição constante de todas as desistências, por meio de editais trimestrais para preenchimento dessas vagas. No primeiro edital de reposição, lançado em julho de 2015, foram ofertadas 276 vagas, no segundo, em outubro de 2015, 326, e no terceiro, em janeiro de 2016, 1.173. A tendência é que o número de vagas desocupadas passe a coincidir com o quantitativo de médicos que completam seus períodos de atuação, de um ou três anos. Todas as vagas dos editais de reposição já encerrados foram ocupadas por médicos com CRM do Brasil.
No primeiro chamamento de 2015, os médicos brasileiros ou brasileiros graduados no exterior preencheram todas as 4.139 oportunidades ofertadas. Com a expansão, o programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.