Profissionais da Vigilância Sanitária de Tamarana saíram às ruas da cidade neste mês para checar o nível de infestação de larvas do Aedes aegypti no município e constataram que o índice está em 8,3%. O que significa que de cada 100 imóveis, pouco mais de oito têm focos do mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. A taxa ideal recomendada pela Organização Mundial da Saúde é de menos de 1%.
Embora Tamarana não tenha tido casos recentes de dengue, atualmente há uma pessoa com suspeita de ter contraído a doença. A secretaria municipal de Saúde já começou a tomar medidas em relação à essa ocorrência. "Vamos passar veneno em nove quarteirões ao redor da casa [do paciente supostamente com dengue]. Ao mesmo tempo, os agentes de endemias também vão até esses imóveis para ver se há focos e larvas do mosquito", explicou o coordenador da Vigilância Sanitária, Guilherme Garcia.
As larvas foram encontradas em itens de fácil limpeza e remoção, como baldes, pneus e vasos. Por isso, segundo Garcia, o momento requer um esforço conjunto de todos os tamaranenses. "São muitas coisas que o próprio morador consegue eliminar – basta limpar o quintal. A responsabilidade dentro do imóvel é da pessoa que está ali. O poder público orienta, verifica como está a situação e pode até notificar o responsável, mas quem tem que fazer a limpeza é o morador", alertou ele.
Além de pedir ajuda à população para eliminar os focos de Aedes, a Vigilância Sanitária também se mobiliza para reativar o Comitê Gestor Municipal de Controle da Dengue e, assim, aumentar o engajamento de toda a sociedade civil na questão. Para incrementar o quadro de profissionais do setor, ainda foi contratado um novo agente de endemias nos últimos dias.