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Hospital que não atendeu ex-prefeito será investigado

18 fev 2013 às 09:50

A prefeitura de Curitiba e o Ministério Público do Paraná vão investigar a suposta omissão de socorro do Hospital São Vicente ao negar atendimento ao ex-prefeito da capital, Saul Raiz, de 83 anos, que foi baleado durante uma tentativa de assalto. Segundo o manobrista do hospital, Gerson Lima, ele levou Raiz até a entrada do hospital, quando foi informado de que o local não poderia atender o ferido. Já o hospital alega que a vítima nem chegou a sair do carro e que um médico a orientou a procurar um pronto socorro preparado para a ocorrência.

Em nota, a prefeitura de Curitiba afirma que o hospital errou em não atender o paciente. Em um trecho do comunicado, a prefeitura afirma que o hospital "deveria garantir o primeiro atendimento e a estabilização do quadro do paciente, para posterior encaminhamento a um hospital com condições de suporte de atendimento. Esse contato com os hospitais, após o primeiro atendimento, deveria ter sido realizado pelo próprio São Vicente, que ficaria responsável pela remoção do paciente em ambulância própria. No caso de indisponibilidade do veiculo deveria ter acionado o SAMU".

Já o hospital São Vicente se defende, alegando que não tinha estrutura para o atendimento nem meio para locomover o paciente. "Esclarecemos que o Hospital São Vicente não tem serviço de pronto-socorro, unidade especializada que exige estrutura adequada para diagnóstico e terapêutica imediata (plantão cirúrgico, anestesiologistas e equipe multidisciplinar para complemento de diagnóstico in loco). O atendimento sem as condições necessárias existentes em um Pronto Socorro, pode se constituir em crime de responsabilidade. Cabe esclarecer que o encaminhamento ao Pronto Socorro foi sugerido e a condução foi efetuada por um membro do estacionamento do Hospital (não se trata de funcionário do Hospital), conduta adequada e elogiável. O Hospital São Vicente não dispõe de ambulâncias. E qualquer atraso no encaminhamento deste paciente poderia representar um alto risco". (Com informações da Banda B e do G1 PR)


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