O Hospital Evangélico reabriu o pronto-socorro no final da tarde desta sexta-feira (17), mediante depósito realizado pelo gestor do Sistema Único de Saúde (SUS). O atraso girava em torno de R$ 3 milhões, boa parte referente ao pagamentos dos salários dos médicos plantonistas. No entanto, desde julho os rendimentos não eram repassados.
Foram três dias de discussão, ameaças e acusações entre membros da prefeitura e da direção do hospital. O problema: falta de certidão para assinatura do contrato entre as partes. Até a Justiça determinou que o município repassasse as contas detalhadas para serem pagas pelo Hospital. O fechamento do pronto-socorro do Evangélico refletiu diretamente nos outros hospital da região. A Santa Casa e o HU restringiram atendimento devido a superlotação.
O pronto-socorro do Hospital Evangélico foi reaberto para atendimento dos casos de urgência e emergência. No entanto, um prejuízo foi contatado. O município encaminhou ofício suspendendo a realização de cirurgias eletivas no hospital. Dezenas de pacientes foram prejudicados. De sábado até quinta-feira (23), pelo menos 22 cirurgias tiveram que ser canceladas.