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Gripe A "Caso da UEL foi exceção", diz secretário

29 jun 2009 às 18:15

O secretário da Saúde, Gilberto Martin, afirmou que não estão previstos mais cancelamentos de aulas no Estado, como ocorreu na Universidade Estadual de Londrina, e que serão mantidas as medidas de prevenção ao avanço da gripe A (H1N1). Martim disse, em Londrina, que o Estado tem 21 casos confirmados da doença.

"As pessoas que chegaram do exterior com sintomas de gripe, ou que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados, e que apresentam sintomas, devem procurem a unidade de Saúde mais próxima para que sejam monitoradas", afirmou o secretário.


O secretário explicou que é feita a busca ativa de todos os contatos próximos dos 21 pacientes confirmados. "O número de casos suspeitos aumentou consideravelmente, depois da confirmação dos primeiros casos de Influenza A." Martin ressaltou que foi criado um comitê intersetorial para o enfrentamento da Influenza A. Fazem parte deste comitê diversos segmentos da sociedade civil organizada, entidades de classe e órgãos públicos, como a Infraero e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). "Contamos com os nossos parceiros na propagação da informação a todos os viajantes, seja no aeroporto, ou nas estradas", completou.


No Brasil, três laboratórios públicos realizam os exames e os resultados estão chegando com mais rapidez. "Pedimos que as pessoas que são consideradas suspeitas ou em monitoramento que permaneçam em isolamento domiciliar, até que o caso seja descartado", disse Martin. Caso a doença seja confirmada, o paciente terá que continuar em isolamento até terminar o ciclo de transmissão do vírus, que dura cerca de 10 dias.

O secretário disse que o cancelamento das atividades na UEL foi uma medida preventiva. "Não estão previstos mais cancelamento de aulas no Estado. O caso da UEL foi uma exceção, visto que um caso confirmado circulou pelo campus e teve contato com várias pessoas, o que causou uma preocupação geral", afirmou. Martin garantiu que este foi um fato isolado e não irá pedir cancelamento das aulas e nem restringir a aglomeração de pessoas, por enquanto.


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