O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (7) que vai substituir gradualmente a vacina da poliomielite oral, conhecida popularmente como "gotinha", por uma versão injetável mais moderna a partir do ano que vem.
Atualização não significa fim imediato da gotinha. Haverá um período de transição entre as duas formas de imunização, anunciou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em transmissão ao vivo com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Zé Gotinha também vai continuar. A pasta disse que o personagem, "símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil", vai continuar aparecendo nas campanhas de imunização do governo federal.
Em 2022, cobertura vacinal contra a pólio foi de 72% em crianças de até cinco anos de idade. A meta do Programa Nacional de Imunizações era entre 90% e 95%.
País está livre da poliomielite desde 1994, graças a campanhas de vacinação em massa. Um caso descoberto em março deste ano no Peru, no entanto, acendeu o alerta para o risco que a doença volte no continente.