A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou nesta terça-feira que a morte do empresário Almir Rodrigues da Cunha, 47 anos, ocorrida em Maringá no último dia 8, foi mesmo ocasionada por febre amarela. Apesar disso, o secretário Gilberto Martin declarou que não existe risco de uma epidemia da doença no Estado, principalmente porque Cunha foi contaminado fora, em Caldas Novas (GO). Ele fez também um apelo para que procurem os postos de saúde para serem vacinadas contra febre amarela apenas as pessoas que não tomaram a dose única da vacina nos últimos 10 anos e que vão viajar para áreas de risco.
O secretário afirma também que, após o surgimento da suspeita de morte por febre amarela em Maringá, todas as medidas de prevenção para evitar um possível avanço da doença foram tomadas no município. Martin reforça ainda que todos os casos suspeitos notificados no Brasil nas últimas semanas são de febre amarela silvestre, com as contaminações ocorrendo em regiões de matas ou florestas.
No Distrito Federal
Morreu na noite desta terça-feira (15), no Distrito Federal, mais um paciente com suspeita de febre amarela. Antônio dos Santos, de 44 anos, teve quatro paradas cardiorrespiratórias. Com rins e fígado comprometidos, ele não resistiu.
Antônio chegou ao hospital no dia 8 de janeiro, com febre e dores fortes no corpo. Quatro dias depois, teve que ser transferido para a UTI. De acordo com os médicos, os sintomas eram de febre amarela. Ele tinha passado o réveillon em Abadiânia (GO), a 120 quilômetros de Brasília.
O resultado do exame que vai apontar se o paciente tinha mesmo febre amarela está previsto para sair nesta quinta-feira.