A automedicação no Brasil é um problema de saúde pública e pode provocar sérios danos à saúde. Pesquisas apontam que 76,4% dos brasileiros possuem o hábito de se automedicar. Além disso, o Ministério da Saúde registrou 60 mil casos de internações hospitalares derivados do uso irracional de medicamentos nos últimos cinco anos. Esse quadro tende a se agravar pelo envelhecimento da população, principalmente quando envolve a adição de novas drogas a um tratamento já existente.
Em contrapartida, com a aprovação da Resolução que permite a prescrição farmacêutica, a assistência medicamentosa se tornou muito mais segura em quaisquer locais onde o paciente necessite comprar um remédio ou realizar um acompanhamento médico. Além disso, atualmente o farmacêutico possui maiores atribuições na prática clinica, passando a ter mais destaque em estabelecimentos como farmácias, drogarias e centros de atendimento. Exemplo desse novo modelo clínico é o do Centro Paulista de Oncologia CPO – Grupo Oncoclínicas.
Referência no tratamento integral e individualizado do paciente oncológico, o CPO possui equipe multidisciplinar composta por psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas e farmacêuticos, que acompanham o dia a dia do paciente em todas as suas necessidades. Com ambulatórios internos e de ponta, o farmacêutico é responsável pela reconciliação medicamentosa – realizada no início de um tratamento oncológico, mudança de tratamento ou inclusão de novos medicamentos.
"Fazemos o acompanhamento farmacoterapêutico para saber quais são as medicações habituais do paciente antes de qualquer início de tratamento no CPO. A avaliação compara os remédios de uso contínuo com o tratamento que ele realizará em uma de nossas unidades. Com isso, é possível verificar se a administração do medicamento está correta, se a dose prescrita está adequada e eventualmente identificar potenciais interações com alimentos ou outros medicamentos, que podem prejudicar seu tratamento como um todo", avalia o farmacêutico Diego Valente do CPO.
Os medicamentos que o especialista destaca como de uso comum e que podem interferir no tratamento são os conhecidos analgésicos, anti-inflamatórios, descongestionantes nasais e antiácidos. "São remédios que podem ser facilmente comprados sem receita médica e, apesar de parecerem inofensivos, podem interagir com outras medicações, aumentar os efeitos colaterais ou diminuir a eficácia do tratamento".
Para o futuro, o farmacêutico enxerga uma diminuição no consumo irregular de medicamentos, pois já é realidade no Brasil o controle das vendas destas drogas em estabelecimentos de saúde. Adicionalmente, o reforço do papel do farmacêutico clínico ajuda a evitar intoxicação pelo uso contínuo e indiscriminado de certas substâncias – sem o aval de um profissional da saúde.
Sobre o CPO
Fundado há mais de três décadas pelos oncologistas clínicos Sergio Simon e Rene Gansl, o Centro Paulista de Oncologia CPO - Grupo Oncoclínicas, oferece cuidado integral e individualizado ao paciente oncológico. Com um corpo clínico com mais de 50 oncologistas e hematologistas e uma capacitada equipe multiprofissional com psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e reflexologistas. Oferece consultas médicas oncológicas e hematológicas, aplicação ambulatorial de quimioterápicos, imunobiológicos e medicamentos de suporte, assistência multidisciplinar ambulatorial, além de um serviço de apoio telefônico aos pacientes 24 horas por dia e acompanhamento médico durante internações hospitalares.
O CPO possui a acreditação em nível III pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e a Acreditação Canadense Diamante (Accreditation Canada), do Canadian Council on Health Services Accreditation, o que confere ao serviço os certificados de "excelência em gestão e assistência" e qualifica a instituição no exercício das melhores práticas da medicina de acordo com os padrões internacionais de avaliação. A instituição possui uma parceria internacional com o Dana Farber Institute / Harvard Cancer Center, que garante a possibilidade de intercâmbio de informações entre os especialistas brasileiros e americanos, bem como discussão de casos clínicos. Além disso, ainda, proporciona a educação médica continuada do corpo clínico do CPO, com aulas, intercâmbios e eventos com novidades em estudos e avanços no tratamento da doença. Atualmente o CPO possui duas unidades de atendimento em São Paulo, nos bairros de Higienópolis e Vila Olímpia.