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Faltam políticas públicas para tratar viciados em crack

18 out 2010 às 22:44

O governo federal vai investir R$ 4 milhões em pesquisas sobre o crack, um droga derivada da cocaína que está se transformando em um dos maiores problemas sociais do país. Os estudos deverão contribuir para orientar políticas públicas e promover o desenvolvimento de ações mais eficazes de prevenção e de combate ao crack, além de estimular novas abordagens terapêuticas. O edital para a aplicação desse dinheiro foi lançado hoje (18) pelos ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Ainda não existem estudos conclusivos a respeito do crack, mas estima-se que o Brasil tenha cerca de um milhão de usuários. O edital prevê o financiamento de estudos sobre a droga, o perfil do usuário, os padrões de consumo, as vulnerabilidades e os modelos de intervenção.


De acordo com o gestor do projeto, Marcos Vinício Borges Mota, a chamada faz parte dos esforços do governo federal para solucionar um problema de saúde pública, pois o consumo da droga tem aumentado no Brasil, com graves consequências sanitárias e sociais.

O crack é um entorpecente barato e cada vez mais acessível. E que leva o usuário ao vício rapidamente. A fumaça, produzida pela queima da pedra, chega em segundos ao sistema nervoso central e o efeito dura de 3 a 10 minutos. Depois disso, a sensação de euforia extrema é substituída pela depressão. O crack pode causar doenças pulmonares e circulatórias, além da destruição de neurônios.


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